Naquela tarde eu descobri a minha saudade de você. Os pés mergulhados na areia, sentado na cadeira de plástico roubada do quiosque que já estava fechado e olhando as ondas vindo e voltando até onde tudo desaparecia no oceano. Sozinho, mas mais uma vez conversando com todos os meus versos mais apaixonados, minhas músicas que não foram escritas e com as nossas conversas incompletas, todas elas. Todo mundo passava me olhando, um misto de estranheza e complacência, não era nada difícil de convencer o universo de que eu precisava de cada segundo daqueles raros minutos de felicidade instantânea. E em cada rosto, você. Em cada rosto você rindo, sorrindo e gargalhando contra todas as infelicidades da Vida, das cartas que te mandei assinadas e das minhas verdades mais sinceras. Inacreditavelmente linda - Como eu nunca vi mais.
2 comentários:
"daqueles raros minutos de felicidade instantânea." :)
Achei que o único "anônimo" aqui fosse eu... Enfim. :)
Saudade a gente só sente do que foi bom.
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