Meu silencio em ti tem nome, nobre desabandono do meu coração solitário que desanda a andar em todo tato que é feito de beijos, de lábios e lábios sibilando os gritos que gritam na alma. É assim como se fosse uma espécie de encontro do desencontro perfeito, eu e você andando sem jeito pelas curvas do mapa sem nunca se esbarrar senão nas horas trocadas, erradas, sempre tardes demais, sempre cedas de menos.
Somos intensos o bastante a ponte de trocarmos faíscas todas as vezes que nos esbarramos no Acaso.
Nosso amor é uma necessidade, um pretexto rápido para encontrarmos as nossas felicidades plenas adormecidas em algum canto do peito. Em ti eu descubro em mim toda a saudade que sofre o homem, toda a verdade que não se encaixa em palavras, em versos, mesmo estes que andam por aí desarmadamente sinceros. Meu silêncio em ti não tem nome, tem dia de chegada, da primeira despedida, e carrega o cheiro de perfume que ficou no nosso desengano. Nunca vai ter fim. E sempre estará aqui dentro cantando.
Somos intensos o bastante a ponte de trocarmos faíscas todas as vezes que nos esbarramos no Acaso.
Nosso amor é uma necessidade, um pretexto rápido para encontrarmos as nossas felicidades plenas adormecidas em algum canto do peito. Em ti eu descubro em mim toda a saudade que sofre o homem, toda a verdade que não se encaixa em palavras, em versos, mesmo estes que andam por aí desarmadamente sinceros. Meu silêncio em ti não tem nome, tem dia de chegada, da primeira despedida, e carrega o cheiro de perfume que ficou no nosso desengano. Nunca vai ter fim. E sempre estará aqui dentro cantando.