Vamos conversar, doutor. "Senta, toma a cadeira. Quer pedir alguma coisa?". Sim, sim. Há dias tenho pensado e planejado esse encontro. "Calma, filho. O que tem aí debaixo do casaco?". Duas latas de cerveja e uma carta que ainda não assinei. "E por que as latas continuam fechadas e a carta não está assinada?" Não sei. "Como assim você não sabe? Como alguém pode escrever uma carta e não deixar o nome?" Tenho medo. "Medo? Medo de dizer tudo que anda pensando? É isso?". É. "Quanta estupidez, menino. Lembra o que te disse sobre os poetas?". Hum? "Os verdadeiros poetas são aqueles que inspiram! Não lembra?" Lembro sim. "Então vê se aprende de uma vez e me passa logo uma latinha!"
Um comentário:
Assine a MINHA CARTA e mande junto c o seu RUM pelo Sedex da PRIMEIRA CIDADE q aparecer.
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