Estranho mesmo está agora, com esse tanto de rostos distorcidos e excessivamente sorridentes. Lembro de quando o sorriso era sim um pecado malevolente, a Igreja condenava os beijos roucos e todo este bacanal que assola a nossa vizinhança. Não havia nada de abraços, todos os braços andavam desatados pelo pudor conservador que confabulava pelas professias do Santuário. Hoje tem-se aí esse tanto de moleque pelado, as cousas balançando como gingam as ondas do mar enquanto as menininhas se desdobram em suas maturidades promíscuas. A garota de Ipanema está rebolando, "Seu Vinícius". A gente tá precisando se virar também.
Bernardo Biagioni
Bernardo Biagioni
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